Zugdidi foi uma surpresa agradável. A comida desta zona era diferente mas igualmente deliciosa. Ficamos especialmente fãs dos khinkali. No bazaar compramos umas calças de caminhada a umas velhinhas que não sabiam falar inglês mas que tinham algumas frases orgulhosamente decoradas. Clássicos como "Hello", "Good morning", "school boy", "school girl", entre outros. Tudo coisas normais de se dizer sem contexto.


Entre passeios e idas a casa, falamos com a senhora que nos hospedava e acabou por nos convidar a beber um copinho de vinho caseiro com ela e o marido depois do jantar.

Chegada a hora, batemos à porta ao que sai o marido aos trambolhões com o telemóvel na mão. Nisto liga ao filho para traduzir e explicar a situação. Tanto quanto percebemos, quando saiu do trabalho foi festejar o nascimento do quarto neto de um amigo. Num país em que todas as casas fazem o próprio vinho é fácil de beber um pouquinho a mais. No caso dele, foi um bocado mais que um pouquinho. Ainda assim ofereceram-nos 3 garrafas de coca-cola cheias do néctar deles, enquanto pediam muitas desculpas. Desta saímos a ganhar mas de malas pesadas.


No dia seguinte de manhã, a ressaca não devia ser assim tão má, porque quando saímos ele ofereceu-se para nos levar à estação de marshrutkas (minibuses da Geórgia). Este país continua a somar pontos.


-----------------------------------------------------------------------


Zugdidi was a pleasant surprise. The food in this area was different but equally delicious. We are especially fond of the khinkali. At the bazaar, we bought hiking pants from some old ladies who didn't know how to speak English but had some phrases proudly memorized. Classics like "Hello", "Good morning", "schoolboy", "schoolgirl", among others. All perfectly normal things to say without context.


Between walks and trips home, we spoke to the lady who hosted us and she ended up inviting us to drink a glass of homemade wine with her and her husband after dinner.

When the time arrived, we knocked on the door and the husband stumbled out with his cell phone in his hand. Immediately he calls his son to translate and explain the situation. As far as we understood, when he left work he went to celebrate the birth of a friend's fourth grandchild. In a country where every house makes its own wine, it's easy to drink a little extra. In his case, it was a little more than a little. They still offered us 3 bottles of coke full of their nectar, while apologizing profusely. We came out on top this time but with heavy suitcases.


The following day, the hangover couldn't have been that bad, because when we left he offered to take us to the marshrutka (Georgian minibus) station. This country continues to score points with us.